segunda-feira, 13 de outubro de 2008

CERTINHA, EU??!

Sabe, odeio rótulos. Talvez porque eu sempre fui rotulada de certinha. Mas, o que afinal é a dita certinha???
Só porque não sou adepta de vícios como fumar ou beber exageradamente ou porque adoto o sistema do "Não faça aos outros o que não gostaria que fizessem com você" não significa ser uma pessoa perfeitinha. Isso não existe.
Eu falo besteira, erro, tenho preconceitos, estudo encima da hora, tenho preguiça, trabalho...enfim...não me encaixo adequadamente e específicamente em nenhum rótulo. Todos temos a tendência a sair do padrão de vez em quando. Nem que este padrão seja o seu mesmo.
Podem até existir características mais marcantes que outras nas pessoas, que as fazem ser rotuladas, mas tenho certeza que Emos, Patricinhas, Indies, Hippies, Roqueiros, Certinhos, Revoltados, Vampiros e tantos outros nunca serão somente Emos, Patricinhas, Indies...e por aí vai.
Me admira muito algumas pessoas quererem fazer parte de um rótulo (todos nós já caímos nessa tentação...na adolescência, então, super comum). Grande besteira. Para quê perder sua própria identidade? Para que eu iria querer que os outros, só de olharem para mim, já soubessem exatamente como eu sou?
Um pouco de mistério não faz mal a ninguém...Personalidade é essencial, do contrário viveríamos no tédio sem fim. Tudo seria previsível. As respostas, as atitudes...maniqueísmo total. Ninguém merece.
Opiniões próprias nem existiriam no meio de rótulos...afinal, tudo é pré-determinado neste mundo.
Agora, se você estiver sendo você mesma (o) e se encaixar em um rótulo...aí, sei lá.
É possível mesmo cair somente em UM rótulo???

Sem dúvida nenhuma somos todos amados...

Estou feliz por não estar mais triste...somente tenho roupantes de melancolia.
Estou feliz porque me sinto realizada...mesmo querendo fazer muitas coisas ainda.
Estou feliz porque amo e sou amada...essa certeza faz tudo brilhar.
Podemos nos sentir amados e amadas de várias formas. Não pensem que o único amor que plenifica é o de namorado ou o de família. O amor maior é o Divino.
Do último não há que se ter dúvidas.