segunda-feira, 30 de março de 2009

Pura fé ou retribuição?

Estou fazendo um curso que desperta inúmeros questionamentos em relação a fé, a atitudes, ao mundo, a sí...
Um dos principais questionamentos do último encontro foi: Você ama a Deus de maneira retributiva??? em outras palavras, você espera algo em troca do amor a Deus ou simplesmente ama?
Difícil respondê-la...pedreira mesmo. Porque, por mais gratuito que seja o amor a Deus será que lá no fundo eu não o faço só buscando minha própria "salvação" ou a tal "vida eterna"? Se eu não tivesse absolutamente nada do que hoje eu tenho, continuaria amando a Deus da mesma forma? ou blasfemaria?
Isso tudo é questionado para estudar o Livro de Jó que afirmou que se Deus dá tudo o que tenho ele também pode tirar. E quando ele diz tudo...é tudo mesmo!
Uma questão para a vida inteira, como disse o professor.
Eu chego (momentâneamente...diga-se) a uma conclusão: mesmo diante dos maiores sofrimentos eu deveria amar a Deus, pois tendo Ele não preciso de mais nada.
Mas, será que se ocorresse a perda de tudo na realidade, minha fé se sustentaria?
Não quero ter essa provação de maneira tão radical....

segunda-feira, 23 de março de 2009

Acordar assim é uma benção

Nada melhor que uma manhã ensolarada e um espírito alegre, não é mesmo??!
Estou me sentindo assim hoje!
MUITA LUZ E ALEGRIA A TODOS (AS)!!!

sexta-feira, 13 de março de 2009

Coração

"O coração (...) é considerado como sede da inteligência, dos desejos, dos pensamentos, da vontade, da consciência."

Faça do teu cérebro, o coração...terás tudo o que precisa.

segunda-feira, 9 de março de 2009

POESIA...para pensar

ENTRE A FLOR E O PARAFUSO
por Simão Goldman

Lá vão eles
Lá vão eles que somos nós
Marchando às pressas, empurrando
Nadando num mar de ansiedades sem uma triste bússola
Sem tempo para sorrir sem tempo para amar
Apenas tempo para correr

Escravos de outros escravos
Acorrentados por algemas psíquicas
Mais escravos do que os escravos dos navios negreiros
Fiéis vassalos de uma nova ordem que só tem uma ordem
Correr, correr, correr
Atrás de uma recompensa pré-frabricada
Sem tempo para pensar sem tempo para se situar

Neste universo de universos infinitos
Um homem só, sem tempo para parar, só tempo para correr
Um homem só, a correr, a correr, a correr
Entre montanhas de concreto da cidade

Ande, pare, consuma...Ande, pare, consuma...Ande, pare, consuma....
Não há mais tempo para sonhar, não há mais tempo para dormir
E nos sonhos a ansiedade matar
Apenas sinais, sinais, sinais.
Ande...pare...ande...pare...Volkswagen...Coca-cola,www
Anda robô, anda robô
Entre a cultura massificada e rotulada
Tu és feliz, tu és feliz, tu és feliz

Tu vives na era tecnológica mas não tens tempo para sorrir
Não tens tempo para chorar
Apenas tempo para correr
Correr, correr, correr
Fazer parte da coisificação humana
Numa natureza que se transformou
Num amontoado de alavancas, pregos e parafusos
Onde não há lugar para a flor

E passaram-se mil, cinco mil, trinta mil anos
Um dia um homem sereno, traquilo
Leu sobre o século vinte e não acreditou que aquilo existiu
Acariciou a flor que estava ao seu lado
E que tinha o mesmo perfume de sempre
Beijou-a ternamente, sorriu


(Qual é a sua flor? Eu pergunto)

quarta-feira, 4 de março de 2009

Turbilhão

Hoje está sendo um dia daqueles.
Daqueles em que a cabeça está tão cheia de coisas que o cérebro chega a falhar.
Daqueles em que mal se termina uma coisa já se tem outra para terminar.
Daqueles que você anseia por um minuto de paz.
Daqueles que nos deixa em tal estado de exaustão que muito provavelmente no fim do expediente você irá se jogar em algum lugar e descansar.
Essa última parte é que dá algum ânimo...
De certa forma, este está sendo um minuto de paz.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Fornalha

Abriram as portas do inferno e a fornalha tomou conta.
Deus do céu, que calor é esse?!