quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Como gastamos o tempo

As vezes me pego pensando que um mundo sem consumo seria um mundo melhor, assim, pelo menos à primeira pensada...rs Algo impossível na prática...
Se as pessoas conversassem mais e este fosse o maior propósito dos dias, seria melhor também.
Penso as vezes que não sei conversar...sobre coisas relevantes, digo.
Coisas que são importantes de serem ditas, coisas que acrescentem algo na sua e na vida dos outros, coisas que estimulem a busca, o crescimento.
Falar sobre sentimentos. Sobre os planos para o futuro. O que vc pensava que estaria fazendo com certa idade e quando chegou nela o que aconteceu. Implicações disso.
Mas, o que acontece na prática é que passamos a maior parte do tempo realizando conversas superficiais, lendo sobre assuntos irrelevantes e ainda passamos a maior parte da vida no trabalho ao invés de estarmos com a família e amigos.
Me incomoda essa falta de profundidade nas relações interpessoais. Incomoda muito.

Um comentário:

Tatiana disse...

Bah, eu tenho pensado MUITO sobre isso. Especialmente a questão do consumo.
Vê só, de uns tempos p'ra cá ando viciadíssima em sites de moda; leio uns 10, todos os dias. E foi justamente quando essa mania começou que eu consegui aquietar meu lado consumista. Agora penso uma, duas, dez vezes antes de comprar qualquer coisa que não seja absolutamente essencial, e tenho priorizado tantos outros lances que são realmente importantes.
Quanto à superficialidade nas relações, rola uma falta de cuidado generalizada, né? A gente se ilude achando que as pessoas vão estar sempre por perto, e por conta disso gasta o tempo com bobagens. Meu consolo é que sempre é hora de mudar.

Beijos, Rubinha! :)